Entenda a transição do maior programa social do Brasil
Tem sido bastante comum que os beneficiários do programa social Auxílio Brasil se questionem sobre a transição dos programas.
Afinal, com a mudança da presidência é natural que muita coisa mude de nome e lugar, não é mesmo!
Por isso, a equipe Emprego e Economia está atenta aos detalhes dessa transição para lhe trazer a informação correta.
Continue conosco e saiba as principais informações sobre!
Auxílio Brasil e Bolsa Família
Os programas possuem o mesmo objetivo: dar suporte a famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza.
No Brasil o programa social foi criado em 1940 por um sociólogo de origem brasileira com distribuição direta de cestas básicas.
Posteriormente, no governo Fernando Henrique a ajuda foi implementada no Brasil.
Então, em 2003 o governo Lula unificou e ampliou todos os programas socais no então Bolsa Família.
O programa permaneceu 18 anos ativo até a gestão do ex-presidente Bolsonaro que alterou o nome.
No entanto a objetividade do mesmo sempre foi a mesma.
Recebo o Auxílio Brasil, preciso me inscrever novamente para receber o Bolsa Família?
O benefício Auxílio Brasil atende aproximadamente 21 milhões de famílias em vulnerabilidade social.
Portanto, torna-se frequente e natural a dúvida sobre a possibilidade de migração automática para o programa atual.
E embora o atual governo ainda não tenha detalhado o novo formato do programa, afirmou manter o CadÚnico e os beneficiários atuais do mesmo.
Contudo, vale lembrar que durante o processo de transição todos receberão seus benefícios normalmente e posteriormente ao processo o ministro responsável já afirmou realizar um pente fino.
Em outras palavras, quem realmente precisa do auxílio será inserido no mesmo no lugar de quem não necessita de fato.
Ainda não sou beneficiário. Como ser incluído no Bolsa Família?
Como as informações ainda não foram oficialmente divulgadas o primeiro passo é estar devidamente cadastrado no CadÚnico.
Afinal, este é um dos processos confirmados para tornar-se beneficiário do programa.
E para isso, basta procurar pelo CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo de você e comprovar os seguintes critérios:
- Renda mensal de meio salário mínimo por pessoa;
- Até três salários mínimos como renda familiar;
- Ter um responsável pela família com no mínimo 16 anos de idade e residir na mesma casa;
- O mesmo precisa obter CPF e Título de Eleitor;
- Em caso de famílias indígenas e quilombolas poderá ser apresentado algum dos documentos citados a seguir.
Documentos necessários para se inscrever no CadÚnico
O CadÚnico é uma importante ferramenta que atua como um banco de dados no qual armazena as informações da população de baixa renda do Brasil.
Por isso, estar cadastrado nesse banco de dados é extremamente importante. Confira documentos necessários abaixo:
- RG;
- CPF;
- Certidão de nascimento ou casamento;
- Carteira de trabalho;
- Título de Eleitor;
- Comprovante de residência atualizado;
- RANI (Certidão Administrativa de Nascimento Indígena).